terça-feira, 8 de julho de 2008

o mesmo fim.

e no fim percebemos, somos todos iguais.
homens e mulheres
a atuação sempre a mesma
mulher sente mais ou pelo menos
aparenta
homem não faz questão de sentir
rejeita o quanto pode
sem demonstrar.
até que a morte nos separe.
já é tempo demais [pra ele]
pra ela o pra sempre e o infinito
são nada, perto do amor que declara.

que vontade de ser nada
de ser tudo
-de uma vez-
de maneira infame
você tenta cumprir o meu
papel (ao menos um pouco)
e eu tento ser mais você
ironia do destino.
todos agimos assim
pra no fim. dá no mesmo
homem machista
e mulher sentimental.

podia estar tudo as avessas
ele sentindo na pele
e o meu coração pulsando apenas
não por eles, mas pelos
sapatos novos.

homens...

12 comentários:

Augusto disse...

Parabéns pelo blog...

Fino!!!


http://infoxcomp.blogspot.com

Flá Romani... disse...

Gostei muito.... nunca tinha visitado seu blog :)

parabéns

Lica disse...

Gostei,
uma confusão de letras com sentido entende , na confusão achei seu sentido , o que pensa,
adoro homens eles me divertem m tudo , como amigos bem mais legais , leais e válidos , mas gosto das minhas amigas tbm , só não vivo sem eles , e sobre os sapatos melhor dados deles... rs

bjokas
http://deslica.blogspot.com/

Henrique disse...

ah, não entendi muita coisa não, geralmente as idéias são muito pessoais e quem vê de fora da mente do escritor acaba nao entendendo, no máximo se identificando com algumas partes O.o


se puder:

www.frieiracerebral.blogspot.com

O Equilibrador de Pratos disse...

só que às vezes o sapato novo é outro homem...
Sacamano

O Equilibrador de Pratos disse...

Dri, dá uma lida no meu texto lá no blog e vê se ajuda na tua escolha.

Hannibal

O Equilibrador de Pratos disse...

Oi Dri. Apesar de tu me trocar e eu não ser mais teu "Equilibrador" preferido, te mando um poema que recebi e que encaminho à ti. Lembrei de ti na hora. Olha só:

Sem entender

Me chama de fada
Me chama de amada.
Me diz tudo
Sem precisar dizer nada.

Há dias de calmaria
Dias que sou tufão.
Às vezes menininha
Em outras mulherão.

É estranho querer entender
Como mudo rápido.
Digo sim, digo não
Vou ao inferno e passo no céu de raspão...

Pode rir!
Também te farei chorar...
Como te farei enlouquecer
Sonhar, querer, gozar.

Cuida o Céu! Sou regida pelas estrelas...
Às vezes densa...Em outras sutil.
Pelos poros exalo Afrodite
Como ninguém nunca viu.

Às vezes me tem...Às vejos fujo
Te provoco...E tento me defender.
Esqueço de ti...Esqueço de mim....
Mas muda o céu e me tens pra ti....Assim...Sem entender.

(Carolina Salcides)

O que achou? (Jurandir romântico)

dri disse...

não esperava você por aqui tão cedo assim, mas já que veio, fez questão de MARCAR sua presença né? e com um lindo poema por sinal. adorei o poema, achei a minha cara mesmo, e fiquei feliz por lembrar de mim (ao menos).
e porque não é mais meu preferido? só porque não sou mais sua musa?
[te guardo]

André disse...

Nossas mentes vagueiam por várias possibilidades, mas no final, quando voltamos, tudo está e sempre estará do mesmo jeito que antes...
Parabéns pelo Blog.
Beijos.

Luiza da Rocha Guerra disse...

"e eu tento ser mais você
ironia do destino.
todos agimos assim
pra no fim. dá no mesmo"

Parei de fazer isso. Sempre tentei sei mais outra pessoa e no final restou a mim apenas eu mesma faltando um pedaço.

Mas ainda acrredito que o "pra sempre" existe e que um dia ele não será simplesmente eterno enquanto dure...

Abraços

Fee :) disse...

esses homens, vai entende-los.
eu os acho complicados, e eles nos acham complicadas.
ai fica difícil né?!
dhasiudhasuihasuihas

gostei do blog,
vou passar aqui mais vezes! :)

;*

http://suuperafiim.blogspot.com/

Bruno Taumaturgo disse...

huum, bom texto,
abraço